Vamos falar de um amor revolucionário?

    Sim, o post de hoje é meio diferente. Não vai ser receita caseira, nem resenha de produto, nem alguma informação nova. Mas não é menos importante do que esses assuntos aqui no blog. Talvez nem gere tantas visualizações, mas o importante aqui é passar conteúdo, é conscientizar. 
     E hoje eu vim falar sobre uma coisa que ainda falta, mas que é tão importante: Amor. Por muitas das vezes eu já escutei, não só as leitoras daqui do blog, mas colegas e conhecidas, querendo fazer algo no cabelo e morrendo de medo do que a família vai dizer, do que os amigos vão dizer, do que os desconhecidos vão pensar. E isso é uma falta de amor próprio tremenda. Mas eu não te culpo por não se amar, porque eu também já me odiei. Nós, mulheres, fomos criadas assim e a cada menina que vai crescendo, essa criação totalmente misógina continua. Mas querem um conselho de amiga? Vocês não precisam se odiar. Inclusive, não precisam odiar não só vocês mesmas, mas também não precisam odiar umas as outras - outra imposição completamente misógina da sociedade. Você não precisa odiar o seu corpo, assim como não precisa odiar o corpo da sua amiga ou de uma desconhecida, você não precisa odiar o seu cabelo assim como não precisa odiar o cabelo da outra. 
     Você pode se amar do jeito que você é, ou do jeito que VOCÊ escolheu ser. Você pode amar o seu cabelo cacheado ou alisado, natural ou descolorido, desde que você tenha escolhido estar ou ser assim. Não se deixe levar pelo padrão de beleza da sociedade, porque padrão machuca, padrão destrói a sua verdadeira essência. E não tem nada mais bonito do que ser você mesmo! 
     E agora, depois dessa conscientização (espero que tenha sido), eu quero fazer um pedido. Se ame mais, ame mais as suas amigas, ame mais as suas parentes, as suas amigas, as suas colegas, as desconhecidas. Em uma sociedade que ensina as mulheres a se odiarem o tempo todo, amar a si mesma e as outras é um ato de REVOLUÇÃO! E nós precisamos revolucionar, precisamos nos amar, nos unir contra esse machismo, essa misoginia e essas imposições e padrões. Respeite as escolhas das outras, e tenha as mulheres como suas irmãs de luta porque é isso que nós somos. Apontar o dedo pra julgar outras mulheres, não nos deixa imune ao machismo. Enquanto você está xingando uma irmã sua pela orientação sexual dela, pelo corpo que ela tem e pela vida sexual (que é o que mais acontece), você também está sendo julgada. Se não somos putas, somos santas recatadas. E que tal se formos apenas mulheres? Nem puta, nem santa. Mulher. 
     Mude o cabelo, tenha quantos parceiros - ou parceiras - quiser, use a roupa que quiser, faça o que você tem vontade, não rivalize. EMPODERE-SE! Seja dona do seu próprio corpo e da sua vida. Faz da tua dor, tua luta. AME-SE!